Onde eu quero chegar na avaliação? Dicas para a primeira sessão!

Postado por Marina | 04 Dez 2021 |Integração Sensorial

                  Nem todas as avaliações são para todas as crianças! Existem indicações de base para cada instrumento avaliativo, porém, na prática vemos que existem outras grandes dificuldades na aplicação de testes específicos junto aos pacientes.

         Seja idade, compreensão das orientações dos testes, comportamentos como fuga de demanda, nível de participação e engajamento nas sessões e a lista é longa. Ficar sem avaliar uma habilidade ou o processamento sensorial não é uma opção. Então, o que fazer?

         Você não pode mudar o vento, mas pode ajustar as velas do barco para chegar onde quer. Por exemplo, aproveite essas dicas para a sua primeira sessão de avaliação.

         Ao finalizar o processo de anamnese, chegou a hora da sessão com a criança. E agora? O que fazer? Você provavelmente já levantou alguns sinais de alerta. Mas como bem sabemos, o sonho da sessão ideal acontece em nossa cabeça, temos algumas ideias de testes que queremos aplicar, mas na prática, sabemos que entramos na sala com a criança e, então, o que direcionará a sessão será a motivação e também o interesse dela. E pode ser que a criança não esteja tão interessada assim em fazer um teste de integração bilateral, de localização de estímulo, de equilíbrio.

         E então? Relaxe! Deixe a primeira sessão reservada para que a criança conheça o espaço, entenda a proposta da sala de IS, reduza níveis de ansiedade e euforia, aproveite para observar sinais que envolvem tempo de atenção, nível de atividade, como ela se move, como ela brinca, com o que ela se interessa, como são as relações e interações sociais dela e então anote tudo ao final da sessão.

         Passando a fase de euforia inicial, dê ideias de atividades, envolvendo o que você já sabe que ela tem interesse e do que ela demonstrou nos primeiros minutos, e pratique a ferramenta essencial que temos em mãos: as observações clínicas. Adapte e proponha em atividades e brincadeiras reais. Aproveite os os sinais que a criança apresenta em sessão para desenhar e direcionar para a escolha dos testes a serem utilizados.


  • Marina
    Descobri desde nova o que queria ser - terapeuta ocupacional. Através dessa ciência e profissão me realizo. Fui atrás de muita capacitação: mestrado, certificações, pós-graduações e cursos. Junto ao amor à profissão, quero alcançar o máximo de pessoas possíveis com as ferramentas que tenho. Hoje administro a clínica Interagir em Curitiba, local onde uno esse grande quebra-cabeças.

Comentários (0)

  • Seja o primeiro a comentar!

Adicionar Comentário