Dificuldades sensoriais afetam a aprendizagem em sala de aula?
Não só inteferem como temos estudos que apontam menores níveis de participação nas atividades e déficits de aprendizagem.
Não é incomum encontrar crianças que tem dificuldade em se organizar dentro da sala de aula, apresentam atrasos nas aquisições motoras finas e grossas, com baixo grau de interesse nas atividades acadêmicas e que não apresentam desejo por frequentar a escola por ser um local de repetidas frustrações. A lista de sinais é longa e só aumenta conforme os anos passam e aumentam as demandas na estimulação da aprendizagem.
Tem sido estudada a eficácia de abordagens de intervenção que estejam de acordo com as expectativas de melhora de participação nas propostas acadêmicas, que visem a melhora do desenvolvimento motor e que favoreçam não só a participação social, mas também a aprendizagem em si. As abordagens mais estudadas e utilizadas são: abordagens de base sensorial, de base sensório-motora e a Integração Sensorial de Ayres - ISA®. Aspectos avaliados dessas abordagens dizem respeito à avaliação do engajamento na tarefa, comportamentos no geral, estereotipias, habilidades visuomotoras, motoras finas e grossas, habilidades cognitivas e acadêmicas.
É necessário avaliar qual a modalidade mais indicada para cada caso, porém, considera-se que a ISA® aprimora habildiades e o desempenho acadêmico, desenvolvendo a capacidade de responder aos estímulos do ambiente, e não somente com o foco no aumento do engajamento da criança e na melhora de comportamentos que tem impacto na aprendizagem. A intervenção adequada, dentro dos moldes da medida de fidelidade, por exemplo, garantem que a integração sensorial seja a base para aprodução de respostas adaptativas que favoreçam a aprendizagem, permanência na sala de aula, participação e desempenho nas atividades propostas.
E como alcançamos esss objetivos? Através da Terapia de Integração Sensorial de Ayres® e com terapeutas formados e capacitados na área, que conseguem aplicar o raciocínio clínico adequado para cada caso, formando alianças com as escolas e famílias, desenhando objetivos funcionais e realizando o acompanhamento do plano terapêutico.
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Descobri desde nova o que queria ser - terapeuta ocupacional. Através dessa ciência e profissão me realizo. Fui atrás de muita capacitação: mestrado, certificações, pós-graduações e cursos. Junto ao amor à profissão, quero alcançar o máximo de pessoas possíveis com as ferramentas que tenho. Hoje administro a clínica Interagir em Curitiba, local onde uno esse grande quebra-cabeças.
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