O retorno às terapias após as férias - O que considerar?
Eu sempre bato nessa tecla - as pausas (quando controladas, indicadas individualmente e ajustadas de acordo com a realidade de cada família) são importantes não somente para a saúde mental da família como um todo e para recarregar as baterias. Mas é o momento em que conseguimos melhor observar os avanços e a generalização dos aprendizados. Nos recessos geralmente as famílias estão com mais tempo livre, com maior disposição e tempo para brincar, estimular e curtir o momento em família.
Mas é verdade também que em alguns casos, algumas dificuldades se tornam ainda mais desafiadoras. Como, por exemplo, comportamentos de autorregulação, birras, dificuldades com imprevisibilidade e mudanças de rotinas. Ao retornar às sessões, vemos crianças não só mais coradas dos dias de sol, mas também, crianças que estão voltando à rotina, se reajustando à mudança, necessitando de estímulos mais intensos ou não.
Então, neste retorno, tenham calma. Vemos sim muitos avanços e sim, pode ser que algumas habilidades estejam mais escondidinhas ou perdidas, mas chegou a hora de, com o devido equilíbrio - assim como a vida é - retomar, avaliar a quantidade de sessões e os estímulos necessários para impulsionar o ganhos dos objetivos funcionais. Esses que provavelmente serão modificados e realinhados!
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Descobri desde nova o que queria ser - terapeuta ocupacional. Através dessa ciência e profissão me realizo. Fui atrás de muita capacitação: mestrado, certificações, pós-graduações e cursos. Junto ao amor à profissão, quero alcançar o máximo de pessoas possíveis com as ferramentas que tenho. Hoje administro a clínica Interagir em Curitiba, local onde uno esse grande quebra-cabeças.
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