Não saber identificar os dados levantados

         Comprar, ter acesso aos testes, por mais que não seja fácil, qualquer um pode fazer. A diferença está no uso que é feito, na forma de aplicá-los e a etapa mais importante - conseguir interpretar os dados, correlacioná-los com os dados levantados em anamnese, as observações clínicas realizadas e então unir as peças desse quebra-cabeças que é ISA®.

         Postamos algumas dicas sobre como interpretar os dados e estou gravando esse vídeo para ajudar alguns terapeutas nesse momento. Muitas confusões são feitas na hora de correlacionar os dados, identificação e investigação do quadro de DIS.

         Já vi muito terapeuta tentando classificar a criança a todo custo, como sendo uma criança HIPER ou HIPO - sem mesmo entender o que de fato isso significa e muitas vezes confundindo modulação, com discriminação, com práxis. E além de conseguir identificar o quadro de DIS, conseguir entender como ele afeta a participação e o desempenho ocupacional. Porque é pra isso que precisamos olhar. Já disse e repito, o fato de uma pessoa ter o quadro de DIS diagnosticado não sugere que ela precise de uma intervenção terapêutica-ocupacional ou de ISA®. O que vai determinar se a pessoa tem indicação ou não para a intervenção é se ela tem DESAFIOS NA PARTICIPAÇÃO e se apresenta problemas no DESEMPENHO OCUPACIONAL.