Disfunção sensorial é apenas uma característica apenas dos autistas?
O autismo é um dos transtornos mais comuns em crianças, com prevalência atual estimada sugerindo que 1 a cada 44 crianças tem diagnóstico de TEA. O atual critério diagnóstico inclui sintomas apresentados na primeira infância, que impactam habilidades funcionais, com déficits relacionados à comunicação social e habilidades de interação social e também com comportamentos e interesses relacionados às estereotipias na fala ou ações motoras, hiperfocos e respostas exacerbadas ou diminuídas às sensações ou também interesses sensoriais incomuns.
Há o reconhecimento da disfunção de integração sensorial como quadro de comorbidade e os desafios vivenciados pelas pessoas com TEA em diversos estudos. A maioria deles indicam para a efetividade da ISA® para crianças com TEA e a evidência dá suporte ao tratamento quando realizada em contexto terapêutico, com aliança criada junto à rede de suporte.
Os principais desafios estão relacioandos à modulação, discriminação, práxis e trasntorno postural que, então, impactam significativamente no desempenho ocupacional de diversas atividades diárias e na participação social.
Porém, o quadro da disfunção de integração sensorial, apesar da alta correlação com TEA - em estudos chegando a mais de 90%, outros quadros também compartilham dos desafios gerados pela dificuldade de integração das informações sensoriais, como quadros de TDAH, altas habilidades, por exemplo, mas também há a correlação cada vez mais alta de crianças típicas que apresentam quadro de DIS, sem nenhum outro diagnóstico de base.
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Descobri desde nova o que queria ser - terapeuta ocupacional. Através dessa ciência e profissão me realizo. Fui atrás de muita capacitação: mestrado, certificações, pós-graduações e cursos. Junto ao amor à profissão, quero alcançar o máximo de pessoas possíveis com as ferramentas que tenho. Hoje administro a clínica Interagir em Curitiba, local onde uno esse grande quebra-cabeças.
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