Ao abraçar a teoria e abordagem da ISA®, devemos estar certos de nos situa dentro do campo mais amplo que é a TO.       

        Uma disfunção de IS é sim fator de influência na participação ocupacional, no engajamento e nas escolhas que a pessoa precisa fazer na sua vida. Embora a ISA® é usada de maneira clássica, singular e com todo o seu potencial de uma abordagem especializada, ela não é a única ferramenta disponível. E é aqui que entra toda a discussão sobre a importância de lapidar o raciocínio clínico.

        E, por mais poderosa que a ISA® é e pode ser, quando bem conduzida, ela não é um milagre e nem uma cura. Ayres já dizia “A terapia é considerada um suplemento, não um substituto… ela reduz a severidade da dificuldade e permite especificidades…” A ISA® leva tempo mas ela enfoca na habilidade do cérebro em processar as sensações, resultando sim em melhor esquema corporal, planejamento motor, modulação das sensações, etc e, então, a longo prazo, entendemos que ela é mais convincente do que uma abordagem que apenas ensina habilidades - que considera que precisamos aprender todas as habilidades de base (uma a uma, como degraus de uma escada) necessárias para ter uma participação efetiva na vida cotidiana. 

        Os objetivos que são estabelecidos na ISA® incluem a PARTICIPAÇÃO OCUPACIONAL da criança e o seu DESEMPENHO. E, para isso, temos sim como solucionar os problemas. Reduzindo, minimizando e sim, muitas vezes, excluindo a dificuldade de processamento sensorial mas nosso foco estará SEMPRE no desempenho ocupacional. E se você considera isso como cura, então temos.